Aos 13 anos já abria shows do Aborto Elétrico e aos 14 co-fundaria a banda que foi crucial para o movimento do Rock de Brasilia, cuja as musicas, junto com as do Renato Russo, virariam hinos da abertura democrática brasileira e que inspirariam uma geração.
Foi preso em Patos de Minas junto com a Legião Urbana, em sua estréia e teria musicas censuradas, que depois virariam hits nacionais. Teve o primeiro disco de ouro de uma banda de Brasília, considerado um dos melhores do rock nacional, entrando na lista dos 100 discos mais importantes da MPB pela Rolling Stone. Banda cuja as letras inspirariam até futuros senadores e governadores (e que irritaria particularmente um).
Venderia mais de meio milhão de cópias sem jamais ter abaixado a cabeça ao mercado ou escrito uma canção de amor. Banda essa com fãs de Herbert Vianna, que o achava a melhor mão direita do rock nacional e que se inspirava nele ao vivo, Renato Russo que dizia ser sua banda predileta, Zé Rodrix, que a considerava a melhor banda do Brasil e Guilherme Arantes que o acha "foda".
Teses foram escritas sobre as letras de sua banda que já caíram em provas de vestibulares. Filmes com milhões de espectadores foram feitos sobre a cena que ajudou a criar. Foi personagem central junto com Renato Russo, do premiado documentário Rock Brasilia, cuja banda também apareceria em Somos tão Jovens e Faroeste Caboclo, que lhe rendeu o prêmio de melhor trilha sonora, que compôs, no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2014.
No seu estúdio particular Daybreak, já produziu mais de 30 discos entre eles o DVD da Plebe Rude “Rachando o Concreto ao vivo” que foi indicado a um Grammy latino e a premiada trilha sonora de Faroeste Caboclo.
O caçula da "Tchurma" do Rock de Brasília e o caçula dos anos 80 não tem passado drogado usado como medalha de honra. Não tem carona em cima dos sucessos dos outros. É uma história de contestação e coerência e do preço que se paga por não fazer concessões.


